BRAGA, CIDADE SANTA OU AMALDIÇOADA?
Braga é, por ventura, a capital das solenidades religiosas da Semana Santa! Quem conhece bem o programa evocativo religioso, com as várias entidades envolvidas, percebe o significado de tais celebrações, diria mesmo que se trata do evento do ano – se é certo que as características são outras, mesmo assim atrevo-me a comparar com as festividades do S. João e afirmar que aquelas, em termos de importância, estão uns furos abaixo da Semana Santa.
Neste contexto, é deveras estranha a forma como os media nacionais tratam a cidade e as solenidades da Semana Santa. Refiro-me especialmente à televisão, que nesta altura se desdobra em preencher a programação com filmes, documentários e transmissões alusivas à época, sendo que até os serviços noticiosos são – em parte – dedicados a este momento crucial da vida de Jesus Cristo. Acontece que, relativamente a Braga, ao longo dos anos o espaço dedicado a Braga é nulo ou quase.
Enquanto se enchem os ecrans com notícias da América Latina, das Filipinas e da Europa, entre uma ou outra transmissão, nunca esse “tempo de antena” foi preenchido com as procissões, a música ou as representações que tão cuidadosamente são preparadas em Braga. Vale a pena perguntar porquê!?
Independentemente da crença religiosa de cada um o programa traçado para estas solenidades tem um cariz cultural incontornável que se estende por quase duas semanas. É apreciado por muitos portugueses, mesmo de fora da região, e por numerosos estrangeiros com especial relevo para os nossos vizinhos espanhóis. Assim, mesmo em tempos de crise a capacidade hoteleira (que não é muita, diga-se…) esgota-se.
Há, contudo, uma clara falta de notoriedade e de “peso” nos media que devia projectar a cidade a vários níveis, que – creio eu – a Câmara Municipal e a Região de Turismo não estão a saber trabalhar convenientemente. Esta falha nota-se noutros eventos populares, sociais e até políticos, e Braga só é notícia quando “há sangue”!
HdA
Neste contexto, é deveras estranha a forma como os media nacionais tratam a cidade e as solenidades da Semana Santa. Refiro-me especialmente à televisão, que nesta altura se desdobra em preencher a programação com filmes, documentários e transmissões alusivas à época, sendo que até os serviços noticiosos são – em parte – dedicados a este momento crucial da vida de Jesus Cristo. Acontece que, relativamente a Braga, ao longo dos anos o espaço dedicado a Braga é nulo ou quase.
Enquanto se enchem os ecrans com notícias da América Latina, das Filipinas e da Europa, entre uma ou outra transmissão, nunca esse “tempo de antena” foi preenchido com as procissões, a música ou as representações que tão cuidadosamente são preparadas em Braga. Vale a pena perguntar porquê!?
Independentemente da crença religiosa de cada um o programa traçado para estas solenidades tem um cariz cultural incontornável que se estende por quase duas semanas. É apreciado por muitos portugueses, mesmo de fora da região, e por numerosos estrangeiros com especial relevo para os nossos vizinhos espanhóis. Assim, mesmo em tempos de crise a capacidade hoteleira (que não é muita, diga-se…) esgota-se.
Há, contudo, uma clara falta de notoriedade e de “peso” nos media que devia projectar a cidade a vários níveis, que – creio eu – a Câmara Municipal e a Região de Turismo não estão a saber trabalhar convenientemente. Esta falha nota-se noutros eventos populares, sociais e até políticos, e Braga só é notícia quando “há sangue”!
HdA