Olhar Por Braga!

2006-06-15

O COMISSÁRIO COSTA

O Costa, figura típica do “folclore minhoto” nos ‘media’ locais, é um rapazote com sorte, embora não pareça à primeira vista.
Se é certo que não foi presenteado directamente pelo Presidente do Município com um lugar de luxo, a assessor de qualquer coisa, como os ‘Paulos’ logo que começaram a chatear demais – sim os ‘Paulos’ estavam no auge da cruzada anti-poder em Braga quando foram arregimentados pelo próprio poder, ao bom estilo da América Latina, trocando a ‘chatice’ da luta, pela comodidade e pela possibilidade de dar “mais dignidade” à família… – em contrapartida teve sempre uma ‘vidinha’ mais calma, bem instalado, estilo rapazinho rico a quem foi “oferecido” um brinquedo de luxo em que, como convém ao padrinho, só ele manda (sim, apesar de alguns “arrufos” periódicos da redacção o Costa não dá hipótese…), tornando-se num comissário com nível que até já sonhava tornar-se jornalista, não fosse o desabrido do Manuel Carrilho que se lembrou de denunciar uma série de permiscuidades entre os políticos e alguns rapazotes que trabalham em jornais.

Ainda bem para o comissário Costa que o tal Carrilho não se lembrou de vir ‘pescar’ alguns exemplos a Braga, mas mesmo assim este processo prejudica-lhe gravemente os sonhos, ele que até já se tinha aventurado a escrever sobre o ‘código ético’ (no dia da criança, um pequeno ensaio… falhado!), em circulo restrito (sem o padrinho saber) já tinha jurado aprender o que são ‘normas deontológicas’ porque ouviu dizer na televisão que não existe jornalismo nem jornalistas sem essas tais de normas!

O facto do comissário Costa se manter bravamente como capataz de um jornal, agora no cumprimento de mais uma comissão de serviço que deve levá-lo a “espumar-se” em 2009, e escrever alguns textos em português a ‘puxar o foguetório’ local onde as únicas regras são as dele, não faz do Costa sequer aprendiz de jornalista, porque acima da qualificação estão valores como a seriedade, honestidade e independência, que se o estatuto editorial (?) do jornal se fizesse aplicar com rigor era completamente impossível ser sequer “mulher da limpeza” (que Elas me desculpem…) daquela empresa ou qualquer outra similar.
Oh Costa, eu sei que a cruzada vai continuar, mas o teu fim será fatalmente muito triste!!!
HdA